O VIVER DE REVELAR CRISTO!

Faço-vos, porém, saber, irmãos, que o evangelho por mim anunciado não é segundo o homem, porque eu não o recebi, nem o aprendi de homem algum, mas mediante revelação de Jesus Cristo (Gl 1:11-12).
Quando deseja revelar Seu plano de dispensar a Si mesmo para dentro da humanidade, Deus a transmite aos Seus servos. Estes apresentam aos demais conservos aquilo que Deus lhes revelou: “Outra razão ainda temos nós para, incessantemente, dar graças a Deus: é que, tendo vós recebido a palavra que de nós ouvistes, que é de Deus, acolhestes não como palavra de homens, e sim como, em verdade é, a palavra de Deus, a qual, com efeito, está operando eficazmente em vós, os que credes” (1 Ts 2:13). Ao ouvir a Palavra de Deus, nossa postura é recebê-la como verdadeiramente é, vinda da parte de Deus. Quando não temos essa postura, ao receber a Palavra, perdemos o foco da economia divina e fatalmente nos desviamos do plano eterno de Deus.
Em Gálatas, Deus mostrou ao apóstolo Paulo que os irmãos das igrejas da Galácia haviam perdido a simplicidade e se distraíram, se desviaram do propósito de Deus. Paulo tinha plena convicção de que o evangelho por ele pregado vinha de Deus: “Paulo, apóstolo, não da parte de homens, nem por intermédio de homem algum, mas por Jesus Cristo e por Deus Pai, que o ressuscitou dentre os mortos” (Gl 1:1). Exatamente por isso, ele não procurava agradar a homens, e sim a Deus, que lhe havia confiado o evangelho (vs. 11-12). Nós temos recebido e praticado a Palavra, por isso tem havido grandes mudanças em nossas vidas. Nosso viver tem como foco praticar a Palavra. Se agradássemos a homens, não seríamos servos de Cristo.
Aquele que é governado pela visão da economia de Deus não busca fazer sua própria vontade, e sim a vontade de Deus. Precisamos ver que Deus quer revelar Cristo em nós: “Quando, porém, ao que me separou antes de eu nascer e me chamou pela sua graça, aprouve revelar seu Filho em mim, para que eu o pregasse entre os gentios, sem detença, não consultei carne e sangue” (Gl 1:15-16). Paulo percebeu que havia sido separado, chamado, e recebido a revelação do Filho em si. Por causa dessa visão, ele não desperdiçava sua vida, mas vivia de acordo com o plano de Deus. Do mesmo modo, não apenas falamos sobre o Seu plano de dispensar a Si mesmo para dentro das pessoas, como também a vivemos de forma a impactá-las com nosso testemunho de cooperação com o avanço do evangelho.
Como resultado de Paulo viver a realidade da revelação da economia de Deus, as pessoas glorificavam a Deus a seu respeito (Gl 1:24). As pessoas têm dado glória a Deus a seu respeito? Isso pode nos ajudar a refletir sobre o quanto temos recebido da economia de Deus. Se nosso viver e serviço forem governados por essa visão, influenciaremos a vida de muitos, e tudo isso redundará em muitas glórias a Deus.
Pastor Silvino Castro - #Conselheirodafamilia

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