O CANDELABRO DEVE BRILHAR!

Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus (Mt 5:16).
No livro de Apocalipse, as igrejas são reveladas como os candelabros de ouro, e, conforme começamos a ver ontem, cada um de seus elementos tem um importante significado espiritual. A natureza de ouro do candelabro representa a natureza do Pai. O candelabro era feito de uma única peça de ouro que, sob as batidas do martelo do artífice, ganhava seu formato final (Êx 37:22). Portanto sua forma representa o Filho que na cruz sofreu por nós (Is 53:5). Deus está moldando a igreja para ela ser cada vez mais a expressão de Cristo aqui na terra. Por fim, temos o brilhar das lâmpadas do candelabro que representa o Espírito (Êx 35:14). Através dessa revelação vemos que as igrejas aqui na terra precisam ter a natureza do Pai, ser a expressão do Filho e ter o brilhar do Espírito.

Em João 1:4-5 lemos: “A vida estava nele e a vida era a luz dos homens. A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela”. O que verdadeiramente brilha na humanidade é a vida de Deus. Um dia, cremos em Jesus e recebemos a natureza divina (Jo 1:12; 2 Pe 1:4). A vida de Deus entrou em nós e essa vida se tornou a luz dos homens porque Deus é luz e não há Nele treva nenhuma (1 Jo 1:5).
Em João 8 vemos a história de uma mulher que foi surpreendida em adultério e trazida pelos escribas e fariseus até Jesus. Eles queriam testá-Lo quanto ao que fazer com ela, pois a lei mandava apedrejar pessoas assim, por isso perguntaram o que Ele dizia sobre aquilo (v. 5). O Senhor não respondeu, mas, como insistiram, Ele disse: “Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra” (v. 7b). Nesse momento, todos eles foram iluminados com a luz do mundo, olharam para si e perceberam sua condição de pecadores. Então, como resultado: “Ouvindo eles esta resposta e acusados pela própria consciência, foram-se retirando um por um, a começar pelos mais velhos até aos últimos, ficando só Jesus e a mulher no meio onde estava” (v. 9). 

A luz do mundo expõe nossos pecados, e, quando expostos por ela, somos iluminados em nossa consciência. Ao sermos iluminados, devemos nos arrepender dos pecados para recebermos, também, a luz da vida, que nos faz permanecer na presença do Senhor, recebendo cada vez mais de Sua rica vida. Por isso disse o Senhor: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida” (v. 12b).
A igreja como o candelabro deve brilhar desimpedidamente. Para isso, cada um de nós precisa receber luz sobre os nossos pecados, se arrepender e permanecer na presença de Deus para desfrutar da luz da vida. Temos a carga genética de Deus dentro de nós, e Ele é luz. 

Portanto não podemos viver uma vida cristã apagada. Precisamos ter muita luz e muito brilho! nas reuniões da igreja precisam ter tanto brilho que quem entrar ali receba não só a luz do mundo, mas também a luz da vida, que alimenta e que promove o crescimento da vida de Deus nas pessoas: “Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Mt 5:16).
Pastor Silvino Castro - #Conselheirodafamilia

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