VALORIZAR A VIDA! CONHECIMENTO, AÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA O SUICÍDIO.


Nesta última quinta-feira foi aprovada na Câmara o Projeto de Lei nº 001/2018, (link do Projeto: https://goo.gl/mZwXTede autoria do vereador Silvino Castro (PRB) que institui o “Dia e a Semana de Valorização à Vida” no Município de Ribeirão Pires. O objetivo é promover o diálogo e a conscientização sobre o perigo invisível do suicídio. Problema que, por muitas vezes, é ignorado seja por desconhecimento ou por medo. Saber reconhecer os sinais de alerta em alguém próximo ou em si mesmo pode ser um importante passo para o tratamento e a superação. Atualmente as estatísticas comprovam o problema, nos mostrando dados preocupantes.

ESTATÍSTICA

Estima-se que, no mundo, mais de 800 mil pessoas morrem todo ano, segundo a OMS. E no Brasil já faz mais vítimas que a AIDS e muitos tipos de Câncer, sendo o oitavo país com maior número de suicídios e a quarta maior causa de mortes entre os jovens entre 15 e 29 anos. Nos últimos anos, a taxa de mortes por suicídio no estado de São Paulo cresceu 30%. Além disso devemos levar em conta que o suicídio pode ter ocorrido mais de 20 outras tentativas que não deram certo. Segundo a OMS, nove em cada dez casos poderiam ser prevenidos, se os sinais fossem identificados.

SINAIS

É difícil definir um perfil, mas a mudança de comportamento, fala e interesses podem ser percebidos por quem convive com a pessoa. Ainda mais se estes sinais vierem ao mesmo tempo. Veja quais:
• Alterações de condutas ou manifestações verbais. Esses indicadores não devem ser interpretados como ameaças nem como chantagens emocionais, mas sim como avisos de alerta para um risco real.
• As pessoas sob risco de suicídio costumam falar sobre morte e suicídio mais do que o comum, confessam se sentir sem esperanças, culpadas, com falta de autoestima e têm visão negativa de sua vida e futuro. Essas ideias podem estar expressas de forma escrita, verbalmente ou por meio de desenhos. Expressão de ideias que remetem ao suicídio como: “Vou desaparecer”, “Vou deixar vocês em paz”, “Eu queria poder dormir e nunca mais acordar”, “É inútil tentar fazer algo para mudar, eu só quero me matar” passam a ser comuns.
• As pessoas com pensamentos suicidas podem se isolar, não atendendo a telefonema, ficando em casa ou fechadas em seus quartos, reduzindo ou cancelando todas as atividades sociais, principalmente aquelas que costumavam e gostavam de fazer. Caso você se depara com essa situação na sua família, saiba, seu apoio é muito importante. 

OFERECENDO APOIO.

• Encontre um momento apropriado e um lugar calmo para falar sobre suicídio com essa pessoa. Deixe-a saber, que você está lá para ouvir, ouça-a com a mente aberta e ofereça seu apoio.
• Incentive a pessoa a procurar ajuda de um profissional, como um médico, profissional de saúde mental, conselheiro ou assistente social. Ofereça-se para acompanhá-la a uma consulta.
• Se você acha que essa pessoa está em perigo imediato, não a deixe sozinha. Procure ajuda de profissionais de serviços de emergência, um serviço telefônico de atendimentos a crises, um profissional de saúde, ou consulte algum familiar dessa pessoa.

• Se a pessoa que com quem você está preocupado (a) vive com você, assegure-se de que ele (a) não tenha acesso a meios para provocar a própria morte (por exemplo, pesticidas, armas de fogo ou medicamentos) em casa.
• Fique em contato para acompanhar como a pessoa está passando e o que está fazendo.
• Não julgue ou banalize sua dor. Evite passar sermões.

ONDE BUSCAR AJUDA

- Serviços de saúde CAPS e Unidades Básicas de Saúde (Saúde da família, Postos e Centros de Saúde).
- Centro de Valorização da Vida – CVV. Telefone: 141 (ligação paga) ou www.cvv.org.br para chat, Skype, e-mail e mais informações sobre ligação gratuita.
- Emergência SAMU 192, UPA, Pronto Socorro e Hospitais.

REFERÊNCIAS:


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