64º ANIVERSÁRIO DE RIBEIRÃO PIRES! PARABÉNS A NOSSA PÉROLA DA SERRA.


“Ribeirão Pires cidade serrana, Acolhedora saudável humana, deste Brasil pequenina fração, mas muito grande no meu coração, com tua nevoa ou frio garoar ou então com o sol a brilhar. Ribeirão Pires, cidade serrana o teu povo de ti se ufana”.* O hino da cidade nos mostra suas caraterísticas e um pouco de sua rica história e o porquê de ser um lugar tão amado. Completará no próximo dia 19/03 seus 64 anos de uma trajetória que se mistura com a do desenvolvimento do nosso estado – como na época da cultura cafeeira e as ferrovias – e do nosso país. Veja um breve resumo de como tudo começou.

Ribeirão Pires situa-se a uma altitude média de 800 metros acima do nível do mar. O clima do município, como em toda a Região Metropolitana de SP, é o subtropical. Verão pouco quentes e chuvosos, e Inverno ameno e de poucas chuvas, embora a umidade vinda do oceano muitas vezes forma a típica neblina nas tardes de inverno, deixando o ar úmido e provocando garoa. A média de temperatura anual gira em torno dos 18 °C, sendo o mês mais frio julho (Média de 15 °C) e o mais quente fevereiro (Média de 22 °C). O índice pluviométrico anual fica em torno de 1.400mm. A cidade proporciona aos moradores e visitantes diversos locais turísticos e culturais, como a Vila do Doce, que reúne quiosques com artesanatos locais, opções de restaurantes; o Mirante do Morro de Santo Antônio, de onde se tem a melhor vista panorâmica da cidade; o Mirante de  São José, local em que se encontra a estátua de São José, padroeiro do município.

O INÍCIO.

Sua história remete ao séc. XVII com a vinda dos primeiros camponeses na região do grande ABC. No inicio era apenas um entreposto, servindo de passagem para os trabalhadores que iam da Vila Mogi para Santos ou São Paulo. Sendo apenas ocupação rural e dispersa.  A única construção remanescente dessa época é a Capela do Pilar (construída em 1714), e já foi chamada no século XVIII, de distrito Caguaçú (em tupi significa: Mata grande) que mais precisamente abrangia toda a costa da serra, incluindo Ribeirão Pires. Até 1953 foi pertencente ao município de Santo André.
Com a construção da ferrovia São Paulo Railway, para escoar a produção de café até o porto de Santos, no século XIX um novo povoado começou a se formar nas margens da estrada de ferro. A partir daí começaram a se formar as madeireiras e a olarias, por causa da abundância de solo argiloso. Sendo assim a cidade permanece com características de subúrbio rural até a década de 50 quando as indústrias começam a se espalhar pelas regiões proporcionando um aumento populacional. Nessa época, em 1953 o então distrito de Santo André se torna um município independente.
Ribeirão Pires - Atualmente.

DESENVOLVIMENTO.

Um pouco antes de 1970 Ribeirão Pires lentamente ganhava contornos de uma cidade após a emancipação. Como um Ginástico (1957) e a permissão de possuir um juiz de direito na cidade (status de comarca, em operação desde em 1963, mas funcionando efetivamente em 1967).
A forte industrialização do Grande ABC Paulista iniciada pelo Plano de Metas de Juscelino Kubitschek no final da década de 1950, a abertura da Rodovia SP-31 – e das ferrovias –, foram importantes para o início do vertiginoso crescimento da cidade. Alguns planos como a conclusão do desmonte do antigo Morro Santo Antônio (1976) e o surgimento do Centro Comercial (ou Centro Novo) a cidade começa a crescer e a se desenvolver. Porém com o aumento populacional começaram a ocorrer os problemas dessa ordem para a administração resolver.

Em novembro 1976, a Lei Estadual nº 1.1172 passa a classificar Ribeirão Pires como Área de Proteção e Recuperação de Mananciais, tornando obrigatória a preservação da Bacia Billings, Tamanduateí e Guaió, assim restringindo e impondo regras ainda mais rígidas para a instalação de indústrias na cidade pela necessidade de se preservar uma área tão rica em fontes de água, que podem ser usadas para o abastecimento público. Não possui uma atividade industrial muito expressiva se  comparada aos demais municípios que compõem  a região do ABC Paulista. A cidade tem como sua principal fonte de recurso o turismo, mas também apresenta bom mercado para os segmentos de móveis, cerâmicas, plásticos, vestuário e alimentos.





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